segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Há noites, em que o cheiro de sandalo nos asfixia,fazendo-nos comprimir os olhos até cerrá-los. Lágrimas de desespero ao ouvir silenciar os gritos fracassados daqueles que não dormem...ao amanhecer, um grito ensurdecedor nos arrebata de profundos sonos;
Sem nos esquecermos dos prazeres que nos envolta, assistimos a carne embrutecer ao som de músicas silenciosas. Uma dança, em que a cada ruflar de pés, a poeira levanta, escondendo emcabuladamente qualquer sorriso, capaz de sensibilizar as forças interiores.
Os vermes, crescem, com clareza e enraivecem a cada grito de ordem...gritam para que se construam muros; Mal sabem, que seus dias estão contados...pois há quem baile diferente, há que sussurre gritos contrários para a destruição...um dia...cada verme amanhecerá preso em sua própria porta, e sangrando, não lembrão que atiraram suas chaves ao curso do esgoto, com medo que alguém os tirasse de lá.
os muros, cairão...e todos os vermes dormirão eternamente no inferno.

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