sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

A luz que estampa teu céu,
te chama pra sair.
Assim como a lua que acaba de se desprender do outro lado do mundo até aqui.
brilha solta, que nem ébrios esparramados pelos lixos urbanos.
Levemente as nuvens vão estancando cada som ensurdecedor que o vento insiste em trazer.
Teus olhos não enchergam cada esbarrão que teu tropeço causa.
Mulas de pé saciam os olhos em cada saltitar de tamborins.

As luzes berram aos ouvidos de nossos pés, que não param de dançar.
Mexem-se sem pensar.
O ano mal começou, desprenda-se, a festa apenas começou!!
Ta aí o ébrio som da diversão; tantos copos na mão.
recicla o ano todo.
`dê-me um beijo em tua mão´
Fuja.sem precisar resistir.
esparrame-se profundamente por essa superficialidade.
acompanhe o maestro..

Já são meia dúzia de três ou quatro horas.
brincadeira sem fim.
teus pés rimam com teus braços cruzados.
O vento quebra teu copo por dentro;e acorda da brincadeira que nada é sofrimento.
tropeça no bêbado,chora por dentro...
..Vai pra casa remando enquanto ainda tem lua no vento...

2 comentários:

DDA Silveira disse...

Hoje, lá longe, alguém também já acordou morrendo. Nós, viventes, que de um instante projetamos um trajeto inteiro. Nós que pulando de medo em riso e de riso em medo. -Nossa fumaça sobe formando imagens.-
Estranhos viajantes de amor maciço na alma. O tempo parece nublado pra nós. Mas há ainda uma entrada de ar. Há o momento em o que nossos ares e o vento se fundem. Logo vivenciaremos mais um rápido-eterno momento e neste instante toda dor ficará pra trás, viajaremos no espaço, para o sagrado buraco que existe no tempo.Vamos fechar a torneira que não pára de gotejar saudade...

Gabriela Domiciano disse...

Nossa!!!
pensamos parecido para escrever esses textos, até algumas palavras são as mesmas!!!!

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