sábado, 4 de outubro de 2008

desenho em branco e preto.

...sabe lá quais são as palavras que aqui cabe alguém expressar.Todo esse sentimento guardado; isolado;revoltado;toda essa angústia e falta de espaço que tenho pra esticar minhas grandes pernas. sabe lá. não é culpa dos meus pais e sei muito bem que a sorte qual conti desde meu primeiro momento;além de rara nos tempos de hoje, só chamo de sorte pois não pude nem escolher saber qual o sabor da Liberdade. Ninguém que venha a ter razão de alguma coisa durante toda ou qualquer parte de sua existência sabe realmente do que tou falando. E pra falar de Liberdade quando se enraivece ao ter que falar com máquinas;traduzir placas;atravessar em faixas;correr pra não dormir no ponto, é preciso sonhar.Acordada, que seja! Cantar a única sorte de vir as caras ao invés da coroa. Pá que dizia ´rabuuuda menina vai contar até mil ali naquela esquina´. Num pé só ia e ria quando depois do mil não mais sabia; Se alguma liberdade queria, corria e dormia...sabe lá quais cores que via.

Um comentário:

Gregor Samsa disse...

"Gosto apenas daqueles que escrevem com o sangue"
Nietsche

"...e dos que pintam em branco e preto, como nos sonhos..."
RUM